tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post5844894939778276047..comments2024-02-26T22:59:27.519-03:00Comments on Que cazzo é esse?!!: Entrevista com Frédéric VandenbergheLe Cazzohttp://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-68807721175230499682015-02-28T22:53:46.010-03:002015-02-28T22:53:46.010-03:00Olá, vocês têm um blog genial, obrigado!!Olá, vocês têm um blog genial, obrigado!!André Lucasnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-26298871179853039272008-06-23T21:21:00.000-03:002008-06-23T21:21:00.000-03:00Opa! Parece que Frédéric nos fez recuperar uma lei...Opa! Parece que Frédéric nos fez recuperar uma leitora. Com a volta de Camila, acho que já temos uns 5 leitores!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-42369172272687557652008-06-23T11:21:00.000-03:002008-06-23T11:21:00.000-03:00Ótimo! Preciso voltar a ler o blog...Camila Santan...Ótimo! Preciso voltar a ler o blog...<BR/>Camila SantanaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-25040709682198594382008-06-23T10:42:00.000-03:002008-06-23T10:42:00.000-03:00Here´s a quick response to the questions: I see tw...Here´s a quick response to the questions:<BR/> <BR/><BR/>I see two questions and both turn around life. Let´s start with the question about psychoanalysis and thus with my life. There´s a strong tendency in contemporary theory to see psychoanalysis as a kind of philosophy and not as a practice. Seen as a philosophy, psychanalysis is used as one more tool, perhaps a hammer, to decentre the subject and to show that autonomy and mastery of the self are illusory. We´re driven by our pulsions – driven apart, pushed ahead- and all our representations of our self are just that – re-presentations, repetitions, temporary fixations of a never ending story. Seen as practice, psychonalysis continues the socratic tradition of dialogue. Through a dialogue with the analyst which is also an encounter, the patient works on his self-narrative and tries to undo the knots of his life that impede flourishing. Psychonalysis is applied narratology. Between the practice of philosophy and the practice of the clinique, there´s a tension. The first is a game of deconstruction, the second is engaged in reconstruction.<BR/><BR/>The question of neo-vitalism is an interesting one. The ontology of fluxes and networks, mobilities and complexities, fluids and rhizomes wavers between organic and mechanic metaphors. They do not exclude each other, but are perfectly compatible. The work of Deleuze can be interpreted as a bio-philosophy (Ansell Pearson) or as a complexity machine (Massumi). Between German Lebensphilosophy and contemporary post-humanism there´s continuity. Tarde genuit Bergson genuit Deleuze; Nietzsche, genuit Bataille genuit Foucault genuit Rose. It is not a coincidence that both Michel Foucault and Gilles Deleuze last texts dealt with the topic of life. Life is a flux, a stream of pulsions, like blood it has to flow and ultimately leads towards death. Underneath the subject, there´s a flow. We´re back to the all-one. It´s a vortex. Just jump into it – and in case one of your readers jumps into vortex, well, please, let´us know how it was, what it was and how it felt.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-74441107104036744682008-06-17T15:21:00.000-03:002008-06-17T15:21:00.000-03:00Grato, Jonatas. ^^Grato, Jonatas. ^^asadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-1665967748084083392008-06-16T18:44:00.000-03:002008-06-16T18:44:00.000-03:00Oi Raphael,Cynthia me falou de sua questão. Eu and...Oi Raphael,<BR/><BR/>Cynthia me falou de sua questão. Eu andei ocupadíssimo e não freqüentava o Cazzo há algum tempo, eis o motivo de meu silêncio.<BR/><BR/>Veja, eu acho que o Frederic seria a pessoa mais aparelhada para dizer em que sentido ele julga a contribuição de Foucault ou Rose como continuação da Filosofia da Vida (ou vitalismo, como é mais comumente chamado). Acho que embora os dois se coloquem o problema da vida biológica como questão central das sociedades industriais, ou da informação, eles estão longe das postulações metafísicas de Bergson, e de seu anti-intelectualismo, por exemplo, ou de uma parte da obra de Simmel, ou de uma certa leitura que se faz da obra de Nietzsche. Nem Focault nem Rose acham que a vida é a unidade primordial de onde todo o sentido possível emanaria - longe disso. E isso pra mim faz uma diferença grande.<BR/><BR/>Já a influência do vitalismo em Deleuze é um pouco mais simples de identificar. Eu recorreria às aulas do próprio Deleuze sobre Bergson para perceber essa influência. Acho que se você procurar encontrará essas aulas na Internet. Se eu achar, coloco nos links do Cazzo. Abraço, JonatasLe Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-91110856770874022712008-06-14T00:12:00.000-03:002008-06-14T00:12:00.000-03:00Hum, mais claro agora. ^^ Grato. Vou ver se leio a...Hum, mais claro agora. ^^ Grato. <BR/>Vou ver se leio algo de Lacan a respeito nas férias.<BR/>Que ainda tenho um certo problema com a psicanálise. <BR/>Culpa de Frederick Perls, um dos nomes da psicologia de orietação fenomenológica. <BR/>Tenho a vaga idéia de que, conhecendo bem as duas vertentes, seria interessante fazer uma crítica da utilização de conceitos e pressupostos analíticos analisando críticas levantadas pela Gestalt, ou, talvez, Merleau-Ponty. No mais, é só uma idéia. ainda não sei o que fazer com ela. =Pasadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-59938314371234957302008-06-13T09:41:00.000-03:002008-06-13T09:41:00.000-03:00Raphael,Como toda boa teoria social (em oposição à...Raphael,<BR/><BR/>Como toda boa teoria social (em oposição à noção mais estreita de teoria sociológica) é interdisciplinar, não sei se seria legítimo falar em "ciência alheia". A psicanálise é uma forma importante de se pensar sobre a sociedade, sobre identidade etc. e não pode ser ignorada. Mas a forma como ela é apropriada por filósofos, sociólogos, politólogos, antropólogos, críticos literários etc., pode variar. <BR/><BR/>Existe, por exemplo, uma relação delicada entre Freud e Lacan, por um lado, e o feminismo, por outro. Para algumas autoras, a obra desses dois autores (com suas noções de inveja do pênis e do falo como símbolo de poder) seriam exemplos de teorias misóginas e patriarcais. Para outras, seriam um insight sobre os próprios mecanismos psíquicos do patriarcalismo. Para essas últimas, a reapropriação da psicanálise se dá de forma crítica, mas é central ao desenvolvimento de suas teorias.<BR/><BR/>Claro que não é só no feminismo que a psicanálise é importante. A Escola de Frankfurt está cheia de alusões à relação entre marxismo e psicanálise e, na ala radical chic, Lacan é uma figura fundamental para a noção de discurso devido à sua concepção de simbólico e de Real. Zizek, Laclau e Butler fazem referências extensas a esta relação (os dois últimos, de forma mais crítica do que Zizek, que aceita a definição lacaniana de Real conforme ele definiu). <BR/><BR/>Se tiver curiosidade a respeito da forma como Zizek coloca para funcionar seu background lacaniano em algo menos acadêmico, dê uma olhada em seu "The Pervert's Guide to Cinema". Você encontra diversas partes do filme no youtube, especialmente na análise de Os Pássaros, de Hitchcock, e De Olhos bem Fechados, de Kubrick.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-47950001948687686182008-06-13T00:02:00.000-03:002008-06-13T00:02:00.000-03:00Grato pela respota a respeito da psicanálise, Cynt...Grato pela respota a respeito da psicanálise, Cynthia!<BR/><BR/>Agora, me resta saber se eles a incorporam de maneira reflexiva e/ou crítica, ou simplesmente absorvem o mainstream da ciência alheia. ^^' <BR/><BR/>Tô enchendo o saco com isso, né? ^^' <BR/><BR/>Um abraço.asadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-11161639446237237522008-06-12T10:23:00.000-03:002008-06-12T10:23:00.000-03:00como é q eu faço pra qdo crescer eu ser q nem esse...como é q eu faço pra qdo crescer eu ser q nem esse cara??? hehehe... ótima entrevista... bjo<BR/>veríAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-77797744341287270342008-06-10T21:41:00.000-03:002008-06-10T21:41:00.000-03:00Ah, espero mesmo que responda às questões. No con...Ah, espero mesmo que responda às questões. No contexto da disciplina de teoria contemporânea, a entrevista me deixou com mais dúvidas que esclarecimentos. =P<BR/><BR/>Espero que o Prof. Jonatas responda também! <BR/><BR/>A prova, bom, deixa comigo. =Pasadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-42052167434441730632008-06-10T18:46:00.000-03:002008-06-10T18:46:00.000-03:00Ester,Que bom que você gostou da entrevista. Na ve...Ester,<BR/><BR/>Que bom que você gostou da entrevista. Na verdade, nos divertimos muito fazendo-a, embora tenhamos deixado de fora algumas pérolas, como a parte onde ele diz que a nova geração não viveu o maio de 68, "como nós". Foi necessária uma chamada à realidade para ele se dar conta de que nós também não...<BR/><BR/>Raphael,<BR/><BR/>Ele é legal, sim, mas espero que não tão legal a ponto de responder a prova de teoria para você. Quanto à questão do vitalismo, deixo esta para Jonatas, nosso especialista em tecnologia, responder. Ele anda mesmo animadíssimo com a leitura de Bergson ultimamente. Frédéric voltou para o Rio hoje e, como tem aversão à internet, acho pouco provável que volte por aqui. De qualquer forma, envio os comentários para ele por email. Quem sabe ele responde.<BR/><BR/>AbçsUnknownhttps://www.blogger.com/profile/11974476895867340743noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-52194468298480730112008-06-10T17:43:00.000-03:002008-06-10T17:43:00.000-03:00Que cara legal. =P Tenho certeza que ele ajudaria ...Que cara legal. =P <BR/>Tenho certeza que ele ajudaria a responder a terceira questão da prova de teoria sociológica contemporânea. ^^' <BR/><BR/>Na verdade, eu queria saber como esse neo-vitalismo ressucita a lebensphilosophie. Também queria saber se há nessa 'tradição' a incorporação de alguma psicanálise e se isso é feito pra todo mundo ver ou por debaixo dos panos.<BR/><BR/>Ah, há alguma articulação entre essas três 'tradições'? =Pasadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-90600941619701718492008-06-10T00:33:00.000-03:002008-06-10T00:33:00.000-03:00Puxa... Achei maravilhoso esse mapeamento da Teori...Puxa... Achei maravilhoso esse mapeamento da Teoria Contemporânea, e bem interessante a classificação feita por ele !Lógico que lerei outras vezes para compreender tudo... Mas, não pude deixar de vir agradecer: obrigada Cynthia e Frédéric! <BR/>bjus<BR/>EsterAnonymousnoreply@blogger.com