tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post7948349922094995556..comments2024-02-26T22:59:27.519-03:00Comments on Que cazzo é esse?!!: Resistindo ao niilismo através das novas tecnologias: experiências de mídia livreLe Cazzohttp://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-30966071543839569312011-08-05T10:02:48.526-03:002011-08-05T10:02:48.526-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Raíza Cavalcantihttps://www.blogger.com/profile/02112468734311732706noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-34183668624163835312011-08-05T09:15:18.317-03:002011-08-05T09:15:18.317-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Raíza Cavalcantihttps://www.blogger.com/profile/02112468734311732706noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-6772001234269096192011-08-04T23:32:12.325-03:002011-08-04T23:32:12.325-03:00Obrigado pela sequência do comentário, Tâmara.
Be...Obrigado pela sequência do comentário, Tâmara.<br /><br />Bem, tão logo o nosso ensaio saia na tal coletânea (o que esperamos ocorra ainda esse ano), publicá-lo-emos na integra aqui no Cazzo. Alguns dos pontos que você e Alyson levantam são de algum modo discutidos na versão completa. (e isso não é apenas propaganda descarada).<br /><br />JonatasLe Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-38399437052263336662011-08-04T09:47:57.771-03:002011-08-04T09:47:57.771-03:00Jonatas e Alyson,
A conversa entre vocês dois con...Jonatas e Alyson,<br /><br />A conversa entre vocês dois contagiou-me, deu vontade de voltar a participar. Parto das considerações de Jonatas, que traduzo em meus termos como mezzo iluminstas/mezzo lefforteanas (segundo o que Luciano Oliveira tem nos ensinado aqui no Cazzo): necessidade universalisa'vel de controle social das tecnologias e poli'tico como contingência do ser. E agora chego às preocupações de Alyson (que são nossas também): não tem sai'da, diante do assustador, encantador e poderoso discurso do neurocientista, a u'nica solução é mergulharmos no poli'tico. Como têm feito "les indignés" do mundo inteiro e, acho, como estamos fazendo agora nesse cantinho do cazzo. E que deuses nos ajudem, porque os demônios estão virados no cabrunco! Abraço.Tâmaranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-29789087392020446062011-08-01T15:44:26.873-03:002011-08-01T15:44:26.873-03:00Obrigado pela sugestão, Alyson. Abraço, JonatasObrigado pela sugestão, Alyson. Abraço, JonatasLe Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-51576219562817222252011-08-01T11:16:25.502-03:002011-08-01T11:16:25.502-03:00Olá novamente, prof. Jonatas
Sua resposta/questio...Olá novamente, prof. Jonatas<br /><br />Sua resposta/questionamento sobre a necessidade de discutir em que as possibilidades técnicas nos afetam enquanto seres humanos, fez-me lembrar de um debate recente ocorrido na Flip deste ano, entre Miguel Nicolelis - famoso neurocientista - e Luiz Felipe Pondé - filósofo. A questão era mais ou menos essa, pelo menos era para onde o Pondé tentou conduzir o debate.<br /><br /> Nicolelis, entre outras coisas, defendeu que o termo "milagre" deveria fazer parte do vocabulário da Ciência, e não da religião. Falou de seu projeto de que na abertura da copa do mundo uma criança tetraplegica caminhe até o centro do campo e deu o ponta pé inicial com a ajuda de um exoesquesleto biônico que decodificaria os comandos motores do cerebro. <br /><br />Enfim, chamava atenção em seu discurso a pretensão - típica do humanismo iluminista - de libertar o homem, erradicar o sofrimento humano via a manipulação da natureza, nesse caso, a natureza interna do ser humano. Mais ainda: vibrava no ar uma relação encantada e quase mística com a ciência e a técnica, que em momento algum perguntava-se sobre as implicações sociais e morais, ou sobre as questões que você colocou, mas tão somente pelas possibilidades técnicas e clínicas.<br /><br />Esse tipo discurso desprovido de mediação ética, meio místico e salvacionista, me parece um tanto quanto assustador, dado seu potencial de reificação e seu poder de encantamento e deslumbramento que acabam por blindar na esfera pública o debate com respeito as implicações de tais pretensões e possibilidades.<br /><br />Caso interesse, parte do debate está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=JBnQWmb2bdA<br /><br />Abraços,Alyson Freirenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-23246977176383226552011-08-01T07:42:41.519-03:002011-08-01T07:42:41.519-03:00Oi, Alyson.
Obrigado pelos comentários e questões...Oi, Alyson.<br /><br />Obrigado pelos comentários e questões. Não sei como Maria Eduarda e Luiz Carlos se posicionariam em relação a essas últimas, às suas questões. O iluminista em mim acredita que a pesquisa científica não deve ter limite, mas que a técnica e a inovação que dela se originam devem ser socialmente controladas. Isso, no entanto, não chega a ser uma resposta. Ora, a pesquisa científica é hoje tão intimamente relacionada à técnica que fica difícil pensá-la pura, sem tradução e pressupostos técnicos. Para pesquisar antimatéria, na Europa, foi construído um laboratório gigantesco, sobre cujo funcionamento havia inquietações consideráveis no que diz respeito à segurança; não há como fazer pesquisas com recombinação de DNA sem riscos ambientais, maiores ou menores etc. etc.<br /><br />É óbvio que não devemos acreditar que haja uma vontade de saber que se alimenta por si na contemporaneidade. Toda ciência tem controle social: afinal algumas pesquisas são financiadas e outras não; alguns projetos têm estímulo da comunidade científica, outros não; são considerados socialmente relevantes e outros não. Quem faz tecnociência sabe muito bem disso e é aqui que percebemos uma dimensão política clara em nossos envolvimentos com a tecnologia e com a ciência. Que compromissos sociais são esses? A quem beneficia a ciência que se produz?<br /><br />De um ponto de vista mais filosófico, poderíamos ainda pensar nos pressupostos ontológicos a partir dos quais a tecnociência opera. Você está correto. Creio que isso nos traz a oportunidade de pensar acerca de uma possibilidade histórica do ser humano e de inquirir: em que medida essa possibilidade, a instrumentalização etc., nos interessa particularmente? em que medida ela pode ser evitada? E em que medida essas possibilidades nos afetam enquanto seres humanos - e não enquanto proletários, brasileiros, latinos, homens etc. O curioso nas críticas de Heidegger, Arendt, das quais partimos no texto acima, é que embora formulando perguntas com implicações eventualmente essencializadoras (o ser humano enquanto tal), elas visam a "contingência" do ser. E aqui há um espaço para reflexão (política e ética) muito grande.<br /><br />Bem o comentário sobre o comentário está meio desorganizado, mas vai assim mesmo. Abraços.Le Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-73193380014551099742011-08-01T01:55:36.798-03:002011-08-01T01:55:36.798-03:00Olá, prof. Jonatas
Muito legal o texto, gostei da...Olá, prof. Jonatas<br /><br />Muito legal o texto, gostei da presença - e da desenvoltura - dos diferentes níveis de análise – filosóficos, sociológicos e políticos – com os quais você desenvolve e aborda o problema da tecnologia.<br /><br />Como o professor bem destacou a tecnologia - e suas possibilidades - é um espaço político, tenso, aberto, incerto. Perspectivas fatalistas e triunfalistas embotam a compreensão sobre o fenômeno, embora as últimas, a meu ver, gozem de maior mérito por conta de sua maior força normativa, prudência, ou, ainda que implicitamente, por sugerir algum espaço último de resistência, conformista, é verdade, contra à instrumentalização.<br /><br />Pois bem, como a tecnologia não pensa e nem projeta fins, e concebendo-a como “espaço de indecibilidade”, fica aberta também a pergunta sobre o lugar dos seus limites normativos. A partir de que, num mundo no qual as possibilidades técnicas cada vez se projetam mais, impulsionadas ao mesmo tempo pela vontade de saber da Ciência e pelo imperativo da acumulação do capital, os limites da tecnologia podem ser colocados? Deixaríamos ao sabor da contingência da política? Procuraríamos uma ética fundamentada no valor e nos limites da finitude e da existência humana, na linha do Hans Jonas? Ou permitiríamos que a técnica seja o limite da própria técnica, e assim, buscar realizar até a última de suas possibilidades? <br /><br />Penso que essa dimensão ética é também um importante ponto, e que aquelas perspectivas dicotômicas, para o bem ou para mal, facilitam sua resposta, ou que não quer dizer que seja a melhor resposta, ao passo que, talvez, a perspectiva que acentua o caráter ambiguo e aporética da técnica torne resposta mais complicada. Até mais, abraços.Alyson Freirenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-21624374576851174102011-07-26T12:49:02.440-03:002011-07-26T12:49:02.440-03:00Oi, Tämara.
Pensamos como você. Não estamos fadad...Oi, Tämara.<br /><br />Pensamos como você. Não estamos fadados ao niilismo, ou à subordinação e as tics não são, nem o imperativo do labor, da performance como valor de civilização único, nem a perspectiva inevitável de libertação. Se a tecnologia sempre reinstala o político é por sua capacidade de produzir algum nível de abertura no real - ou de torná-la evidente. Em que medida essa abertura pode confrontar o que está posto com reivindicação de fechamento é que é para nós a questão sociológica. Obrigado pelo comentário. Abraço, JonatasLe Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-32123465026639294102011-07-26T11:29:55.208-03:002011-07-26T11:29:55.208-03:00O texto de vocês faz bem o que tem que fazer. Ja&#...O texto de vocês faz bem o que tem que fazer. Ja' estou doida para ler o livro de Marcos. Na verdade, creio que as ações coletivas ja' são expressão de que o poli'tico esta' sempre reinstalando-de na tecnologia. O problema é que tanto o poli'tico quanto a poli'tica do labor estão la', como possibilidade/concreticidade da relação à técnica. Talvez seja o pro'prio poder sem qualquer compromisso da reprodução do capital, contemporaneamente, o que decide das tensões entre poli'tico e poli'tica do labor/consumo em nossa relação à tecnologia. Penso agora nos a'rabes de sua pro'pria primavera: não tenho du'vida de que se trata também de uso poli'tico das tecnologias de comunicação, mas o redesenho da poli'tica naqueles pai'ses continua nas mãos de quem ja' tinha outras formas de organização poli'tica. <br />Em suma, valeu pelo texto. AbraçoTâmaranoreply@blogger.com