tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post7625813381119258298..comments2024-02-26T22:59:27.519-03:00Comments on Que cazzo é esse?!!: A Ironia Musical de Erik SatieLe Cazzohttp://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-65475003989212029092008-08-03T20:10:00.000-03:002008-08-03T20:10:00.000-03:00bom texto, principalmente porque esse compositor é...bom texto, principalmente porque esse compositor é um 'fantasma'cauimhttps://www.blogger.com/profile/02890137697536603250noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-82384341030232840192008-04-19T09:32:00.000-03:002008-04-19T09:32:00.000-03:00Pois, é, Raphael. Mas o nosso especialista em esté...Pois, é, Raphael. Mas o nosso especialista em estética aqui é Jonatas e eu não entendo muito desse negócio de arte, não - sou uma mera amadora. <BR/><BR/>Mas, de um ponto de vista sociológico, o que é interessante em compositores como Satie é que ele é um dos primeiros compositores modernos: tem relação com movimentos como o impressionismo, o dadaísmo, o minimalismo e outros que constituem uma crítica à modernidade. Esse texto dele deixa muito claro a obsessão moderna com a mensuração, a cientificidade, a racionalidade. Comparado ao posmodernismo, tenho a impressão de que o modernismo é uma crítica muito mais contundente à modernidade, pelo menos em sua dimensão cultural. É o oposto da ironia vazia que caracteriza o pastiche posmoderno de que fala Jameson. De uma perspectiva epistemológica, o uso da ironia na teoria e na política reflete um aprofundamento e um deslocamento dessas questões levantadas pelo modernismo. São essas relações entre modernidade e pós-modernidade que podem ser pensadas sociologicamente e sem que, necessariamente, entremos em teoria musical. <BR/><BR/>Quem também gosta muito de Satie e é especialista em sociologia da arte é Paulo Marcondes. Se você se interessa por essas questões, talvez valha a pena cursar uma disciplina com ele ou mesmo tentar uma conversa informal. Para um projeto desse tipo ligado à publicidade, o nome é Maria Eduarda.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-46198337661243490262008-04-19T06:46:00.000-03:002008-04-19T06:46:00.000-03:00Hahaha... =P é verdade, Cynthia...Pra mim, 'chupa ...Hahaha... =P é verdade, Cynthia...<BR/>Pra mim, 'chupa que é de uva' não é arte da mesma forma que villa-lobos. Talvez eu seja elitista por causa disso, né? <BR/><BR/>Tem gente que acha Calypso a verdadeir a revolução pop nacional. Eu tenho meus gostos diferentes aí. Não sei dizer. O povo de publicidade que eu conheço adora! ^^'''<BR/>Sinto que investigar o sucesso dessas bandas em relação a suas propostas e públicos e etc poderia instigar uma interessante pesquisa sociológica. =Pasadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-13793778700501052632008-04-18T19:10:00.000-03:002008-04-18T19:10:00.000-03:00Geninha,É inegável que o experimentalismo da músic...Geninha,<BR/><BR/>É inegável que o experimentalismo da música minimalista teve influência em músicos como David Bowie, Iggy pop etc. Mas, como um movimento musical, o minimalismo nasce no seio da música erudita. Dá uma procurada nas coisas mais antigas de Philip Glass e em Micheal Nymann (aquele da trilha sonora de "o piano"). <BR/><BR/>Bj.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-82914974147641986672008-04-18T18:59:00.000-03:002008-04-18T18:59:00.000-03:00Concordo com você, Raphael: embora haja algo de pr...Concordo com você, Raphael: embora haja algo de previsível numa seqüência harmônica ou melódica, frequentemente somos surpreendidos com algo não esperado. Mas essa é a característica da boa música, que sempre tem algo de ligeiramente dissonante, que surpreende e, ainda assim, "faz sentido". Acho que é esse o caso não só em relação a tudo o que merece o nome de arte, mas de qualquer atividade crítica, ou seja, que tem o potencial de deslocar significados fixos, de revelar contradições, de gerar crises e novos significados. <BR/><BR/>Agora, entre os musicistas que interpretam obras de arte com a cabeça e os dedos e o sentimentalismo da banda calypso e cia. limitada, não sei não... Nem toda emoção do mundo torna tolerável "chupa que é de uva".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-38200882579168639172008-04-18T18:04:00.000-03:002008-04-18T18:04:00.000-03:00Hj,mnmalsmo é pop, C.Pd obsvarBj.G.Hj,mnmalsmo é pop, C.<BR/>Pd obsvar<BR/><BR/>Bj.<BR/>G.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-56983795378661601682008-04-18T18:01:00.000-03:002008-04-18T18:01:00.000-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-9510921420289711172008-04-18T02:57:00.000-03:002008-04-18T02:57:00.000-03:00Uma vez eu ouvi uma história de que um homem, comp...Uma vez eu ouvi uma história de que um homem, completamente obcecado pela idéia de silêncio, tentou encontra-lo em meio a um experimento. Fechou-se numa cúpula à prova de som e se manteve lá por horas, horas. Horas de silêncio. Estava feliz por tê-lo encontrado, finalmente, quando, de súbito, passou a ouvir leves toques, como que batidas fofas na madeira: era o seu coração o que ele ouvia. <BR/><BR/>É clara a relação entre música e matemática e lógica. A combinação das possíveis notas em suas possíveis freqüencias. Dependendo do contexto harmônico ou melódico da sequência, eu mesmo consigo prever qual é o próximo acorde ou a próxima nota. Mas isso não é sempre. A música também supreende: ela, como muitas coisas da vida, transcende conceitos. E quantas vezes é justamente aquela nota, mais que previsível, que me encanta?<BR/><BR/> <BR/>É possível quantificar a música, mas ela está além da técnica. Creio que um computador não poderia tocar Schubert ressignificando-o; desprendendo a aura que emana de alguém que estuda sua obra intimamente, mas a toca de coração, antes de tocá-la com a partitura. Vejo muitos musicistas que tocam com os dedos e a cabeça e não com o coração e alma. Tocam com sua arrogância e se acham superiores a Calypso e companhia ilimitada. Pobrezinhos.<BR/><BR/><BR/>Muito legal o texto, Cynthia! ^^ <BR/>Um abraço.asadebaratatortahttps://www.blogger.com/profile/03701847273739152455noreply@blogger.com