tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post986459399098029402..comments2024-02-26T22:59:27.519-03:00Comments on Que cazzo é esse?!!: Sobre o amor romântico: algumas reflexões a partir de Derrida e Levinas (preliminares)Le Cazzohttp://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-11414525014733622922016-08-11T16:14:39.317-03:002016-08-11T16:14:39.317-03:00Oi, Tâmara.
Obrigado pelos comentários.Sobre a ab...Oi, Tâmara.<br /><br />Obrigado pelos comentários.Sobre a abstrusão da prosa derridiana. Também não gosto dela e por vezes ela até me contamina quando tenho que falar das coisas dele - embora não veja nenhum mérito em falar difícil. Mas certos conceitos são realmente difíceis de ser expostos sem que digamos o oposto que queremos dizer: Heidegger, Derrida são autores que trabalharam questões limites na filosofia ocidental. Não é fácil fazer isso com o vocabulário com o qual fomos educados sem trair aquilo que se quer dizer. Hegel, sua prosa, é até hoje parada obrigatória. Gosto da pretensão derridiana de dizer um quase nada. Identifico-me com isso. E também gosto de quebra-cabeças. Sobre Sennett, estava me referindo ao Corrosão do Caráter. Acho que ali se namora com os bons e velhos tempos em que o sujeito trabalhador poderia planejar sua vida, dedicar-se à sua empresa etc. Mas posso estar enganado. Sobre Mauss e companhia, terás que esperar o artigo propriamente dito e não esse esboço tosco. Mas já agradeço pelas indicações.<br /><br />Suas críticas são sempre bem-vindas. Obrigado pela paciência de ler esse texto algo obscuro (e que também brinca de esconde-esconde. rs)Le Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-42010595920115888192016-02-04T11:23:36.438-03:002016-02-04T11:23:36.438-03:00Li uma crítica muito interessante sobre a ideia de...Li uma crítica muito interessante sobre a ideia de amor subjacente ao pensamento derridiano. Kristeva, em Estórias de Amor. Mas é mais hermético, cifrado que tudo que Derrida escreveu. Por isso, não transcrevo aqui a passagem em questão, pra vocês darem uma olhada. Não gostaria de fomentar mais essa inimizade acadêmica... Rs.<br />Le Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-78272424356118551662016-01-21T18:03:11.511-03:002016-01-21T18:03:11.511-03:00Com sua companhia, Cynthia, e ainda por cima a de ...Com sua companhia, Cynthia, e ainda por cima a de Gadamer, fico aliviada. Uma vez eu vi Derrida na TV francesa, rodeado por alunos e sendo entrevistado por um jornalista pouco instruído, é verdade, mas respeitoso. O ar de desprezo que Derrida dirigia ao jornalista era tamanho e a linguagem corporal dos alunos tão alegremente submissa ao desrespeito do mestre ao entrevistador que senti mais do que agonia: fiquei abusada de Derrida talvez pelo resto dos meus dias. Só Jonatas mesmo para conseguir que eu leia algo tendo Derrida como referência. Abraço grande. Tâmaranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-24814689722987963212016-01-21T15:09:06.621-03:002016-01-21T15:09:06.621-03:00Tâmara, não estamos sozinhas nessa agonia profunda...Tâmara, não estamos sozinhas nessa agonia profunda. Gadamer, tadinho, também se sentiu assim num debate com Derrida, que simplesmente se fechou ao diálogo. Aliás, sobre esse diálogo horroroso (ou seria duólogo?), existe um artigo muito interessante: <br /><br />Swartz C and Cilliers P (2003) Dialogue disrupted: Derrida, Gadamer and the ethics of discussion. South African Journal of Philosophy 22(1): 1–19.<br /><br />O que nos salva é que gente como Jonatas pode desenvolver as intuições e ideias desse povo e escrever algo belo e inspirador. Ufa! <br /><br />Cynthianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-49967304174290141362016-01-19T11:18:00.783-03:002016-01-19T11:18:00.783-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Le Cazzohttps://www.blogger.com/profile/01710799843215648311noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7117674084027033081.post-74574066836940980532016-01-19T10:01:14.593-03:002016-01-19T10:01:14.593-03:00E eu que nunca imaginei que Perfídia contivesse ab...E eu que nunca imaginei que Perfídia contivesse abstrusidade, canção tão familiar aos meus ouvidos na voz de uma tia querida de quem sempre sentirei saudade (também era especialista em Besame Mucho)...He, he, he. Só li uma vez seu texto e ele me coloca interrogações e/ou estranhamentos. Exemplos: a) relação entre a dádiva em Derrida e a dádiva em Mauss, porque me parece que a noção de excesso é presente nos dois, mas têm sentidos muito diferentes num e noutro, senão opostos, implicando numa ideia derridiana de dádiva que parece mais com o que Caillé & Co chamam de dom gratuito do que proprimente de dádiva maussiana (radicalmente relacional e com sentido em aberto); b) identificação entre Bauman, Sennet e Virilio numa nostalgia de uma comunidade como consenso identitário que me parece estranha ao pragmatismo de Sennet (conheço nada de Virilio e tenho restrições ao ensaísmo denuncista de Bauman); c) acho que entendo que você defende a impossibilidade da política fora dos afetos, mas desconfio que eu sempre entenderei melhor a perspectiva de Laclau/Mouffe do que a de Derrida. Talvez apenas porque precisasse conhecer Levinas para acompanhar a aproximação que você faz; sem isso, continuo desconfiada de que Derrida é menos relacional em suas categorias do que você parece interpretar. Enfim, são interrogações e estranhamentos que pedem outra leitura do texto e muita conversa, cuidando ponto a ponto de cada um. E cadê tempo? Talvez seja o dom impossível por excelência : dom de tempo não circular, como parece pretender Derrida. E parabéns pelo texto corajoso em articulações, mas confesso que, talvez como Cynthia, sinto uma agonia profunda quando leio argumentos como: «La circularité ne devrait pas être nécessairement fuie ou condamnée, comme le serait une mauvaise repetition, un circle vicieux, un processus régressif ou sterile. Il faut, d’une certaine manière, bien sûr, habiter le cercle, tourner en lui, y vivre une fête de la pensée, et le don, le don de la pensée, n’y serait pas étranger»[...] «Que partout où il y a du temps, partout où le temps domine ou conditionne l’expércience en general, partour où domine le temps comme cercle […], le don est impossible. Un don ne saurait être possible, il ne peut y avoir don qu’à l’instant où toute circulation aura été interrompu et à la condition de cet instant». Dá vontade de dizer: “fale como gente, Derrida! Pelo menos isso não é impossível.” Tâmaranoreply@blogger.com