Junto-me a vocês: bacana demais! Estou até me inspirando nessa mulher maravilhosa para um pequeno texto sobre o (falso?) dilema que a França esta' vivendo em torno da burka e outros véus islâmicos. Acho que a ana'lise tipolo'gica de inspiração weberiana pode ser u'til quando queremos fugir de uma so' histo'ria. Tâmara
Eita, Tâmara, isso vai ser interessante. Creio que este debate começou na Turquia, quando as mulheres do Parlamento insistiram no seu direito de usar o véu. O problema é delimitar a fronteira: algumas mulheres também defendem seu direito de efetuar a mutilação genital feminina...
Sensacional a fala da Chimamanda Adichie. Muito instigante e rica... Gostaria de salvar o vídeo no meu PC. Há como fazer o download com as legendas em português?
Parabéns ao Que Cazzo pela qualidade das postagens. Cada dia melhor!
Cynthia, Na França o debate vai e volta desde os anos 80! E' tão sociologicamente interessante que eu não sei se vou conseguir escrever dignamente a respeito - e pouco. Minha intenção é a de esboçar procedimentos metodolo'gicos que afirmem a utilidade de um olhar sociolo'gico sobre fenômeno tão complexo e politicamente explosivo. O problema que você fala da delimitação da fronteira é não apenas um enorme sujeito de pesquisa, mas também um excelente tema sobre a tensão entre a pesquisa cienti'fica e a tomada de posição: discursos de mulheres que usam o véu integral apresentam claramente conteu'dos que articulam a representação moderna da autonomia individual com a representação tradicional do corpo feminino como nu'cleo de uma sexualidade escondida/controlada, resultando em argumentação estratégica ou seja, em arma discursiva num debate que as toma normalmente como mero objeto do fundamentalismo islâmico ou de seu contra'rio (do universalismo republicano colonizador e racista). Quem sabe eu consiga alguma coisa...Abraço, Tâmara
Bem, tentei baixar o vídeo, mas as legendas não vêm juntas. É uma pena...mas qualquer coisa, venho aqui e consulto o Cazzo. Muito obrigado pela atenção, caríssima Cynthia!
PS: Publiquem mais posts sobre o futebol. Sou estudioso do tema e os que vi por aqui foram excepcionais!
Cynthia, Que corajosa que nada, menina! Trata-se apenas de resignação,mesmo se cri'tica, a circunstâncias adversas. Nem vou perguntar porque você teria medo dos meus escritos! E você nem bebeu ga's pra pensar em fazer o mesmo! Como pode ver, adotei sua sugestão de colocar meu nome;nunca tinha pensado nisso. Acho até que eu gostava desse "anônimo disse"; havia algo de agradavelmente impossi'vel nele, ja' que no final o anônimo chamava pelo nome de Tâmara
11 comentários:
Arretado!
Também achei.
Junto-me a vocês: bacana demais! Estou até me inspirando nessa mulher maravilhosa para um pequeno texto sobre o (falso?) dilema que a França esta' vivendo em torno da burka e outros véus islâmicos. Acho que a ana'lise tipolo'gica de inspiração weberiana pode ser u'til quando queremos fugir de uma so' histo'ria. Tâmara
Eita, Tâmara, isso vai ser interessante. Creio que este debate começou na Turquia, quando as mulheres do Parlamento insistiram no seu direito de usar o véu. O problema é delimitar a fronteira: algumas mulheres também defendem seu direito de efetuar a mutilação genital feminina...
Sensacional a fala da Chimamanda Adichie. Muito instigante e rica...
Gostaria de salvar o vídeo no meu PC. Há como fazer o download com as legendas em português?
Parabéns ao Que Cazzo pela qualidade das postagens. Cada dia melhor!
Leonardo
Cynthia,
Na França o debate vai e volta desde os anos 80! E' tão sociologicamente interessante que eu não sei se vou conseguir escrever dignamente a respeito - e pouco. Minha intenção é a de esboçar procedimentos metodolo'gicos que afirmem a utilidade de um olhar sociolo'gico sobre fenômeno tão complexo e politicamente explosivo. O problema que você fala da delimitação da fronteira é não apenas um enorme sujeito de pesquisa, mas também um excelente tema sobre a tensão entre a pesquisa cienti'fica e a tomada de posição: discursos de mulheres que usam o véu integral apresentam claramente conteu'dos que articulam a representação moderna da autonomia individual com a representação tradicional do corpo feminino como nu'cleo de uma sexualidade escondida/controlada, resultando em argumentação estratégica ou seja, em arma discursiva num debate que as toma normalmente como mero objeto do fundamentalismo islâmico ou de seu contra'rio (do universalismo republicano colonizador e racista). Quem sabe eu consiga alguma coisa...Abraço, Tâmara
Caro Leonardo,
não faço ideia de como salvar as legendas. Elas não são salvas automaticamente?
Fico feliz em saber que vc tem gostado dos posts. A gente tenta...
Pensando bem, depois que eu, Jonatas e Artur ficamos ocupados demais para escrever alguma coisa, a qualidade dos posts tem melhorado sensivelmente! ;)
Tâmara, depois que li aquele documento que vc me enviou, fiquei tentadíssima a fazer o mesmo e morta de medo dos seus escritos. Ô mulher corajosa!
Quanto à questão que vc levantou no comentário, acho que vc já define bastante bem os termos do debate. Meio caminho andado para um ótimo artigo.
Beijão.
PS. Se vc quiser substituir o "anônimo" pelo seu próprio nome, basta clicar em "nome/url" e escrever seu nome no quadradinho que aparece.
Bem, tentei baixar o vídeo, mas as legendas não vêm juntas. É uma pena...mas qualquer coisa, venho aqui e consulto o Cazzo.
Muito obrigado pela atenção, caríssima Cynthia!
PS: Publiquem mais posts sobre o futebol. Sou estudioso do tema e os que vi por aqui foram excepcionais!
Cynthia,
Que corajosa que nada, menina! Trata-se apenas de resignação,mesmo se cri'tica, a circunstâncias adversas. Nem vou perguntar porque você teria medo dos meus escritos! E você nem bebeu ga's pra pensar em fazer o mesmo!
Como pode ver, adotei sua sugestão de colocar meu nome;nunca tinha pensado nisso. Acho até que eu gostava desse "anônimo disse"; havia algo de agradavelmente impossi'vel nele, ja' que no final o anônimo chamava pelo nome de Tâmara
Bebi, sim!
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