Cynthia Hamlin (UFPE) e Robert Brym (Universidade de Toronto)
O artigo abaixo foi apresentado no XI Encontro de Ciências Sociais (UFPE, Recife) na mesa redonda “missões suicidas: uma abordagem sociológica”. Trata-se de um resumo de Brym, Robert J.; Hamlin, Cynthia (2008) “Suicide Bombers: Beyond Cultural Dopes and Rational Fools”, in Mohamed Cherkaoui e Peter Hamilton (eds) Raymond Boudon: A Life in Sociology, 4 vols. Oxford, Bardwell Press (no prelo).
O artigo abaixo foi apresentado no XI Encontro de Ciências Sociais (UFPE, Recife) na mesa redonda “missões suicidas: uma abordagem sociológica”. Trata-se de um resumo de Brym, Robert J.; Hamlin, Cynthia (2008) “Suicide Bombers: Beyond Cultural Dopes and Rational Fools”, in Mohamed Cherkaoui e Peter Hamilton (eds) Raymond Boudon: A Life in Sociology, 4 vols. Oxford, Bardwell Press (no prelo).
Entre dezembro de 1981 e o meio de março de 2008 ocorreram 1.840 ataques suicida no mundo inteiro, matando mais de 21.000 pessoas e ferindo outras 50.000 (Wright 2008). Quem foram os perpetradores dessas ações terríveis? Dois modelos principais têm sido utilizados por acadêmicos, jornalistas e representantes de organizações governamentais para dar conta das principais características desses agentes: o idiota cultural e o tolo racional.
O idiota cultural, termo cunhado por Garfinkel (1967) para se referir ator hiper-socializado de autores como Durkheim e Parsons, é um “fanático ideológico, confinado a uma adesão estrita ao dogma” (Wiktorowicz e Kaltenhaler 2006: 299; Moghaddam 2006). De acordo com este modelo de agente, as missões-suicida são entendidas menos como um choque entre grupos políticos do que como um choque entre as civilizações judaico-cristãs e islâmicas (cf. Huntington 1989). O tolo racional, por seu turno, é o termo que Amartya Sen (1977) criou para se referir à concepção de ator hiper-racional que o tornaria incapaz de agir em situações nas quais a maximização da utilidade não é facilmente calculável ou não está em jogo. O welfarismo e o consequencialismo circunscrevem os limites da ação desse tipo de agente (Sen e Williams, 1994). Aplicado à explicação do comportamento dos homens-bomba, o tolo racional é uma máquina de cálculo que visa liberar territórios ocupados pelos meios mais eficientes possível (Sprinzak 2000; Bloom 2005; Pape 2005).
Mas será que esses modelos dão conta da complexidade das ações envolvidas nas missões-suicida? Será que conseguem explicar as variações empíricas encontradas histórica e socialmente? Deixando de lado a questão de gênero, já que os poucos estudos sobre mulheres-bomba sugerem algumas diferenças importantes entre suas ações e a dos homens-bomba (cf. O’Rourke 2008; Jacques e Tylor 2008) vejamos alguns elementos empíricos que nos possibilitem acessar a adequação desses modelos.
Os deterministas culturais (representados aqui pelo modelo do idiota cultural) geralmente associam a propensão para missões suicida com a adesão ao fundamentalismo islâmico. Mas os dados históricos não confirmam esta associação:
• O primeiro ataque suicida conhecido ocorreu em 480 a.C., quando dois espartanos sobreviventes da batalha de Termópila atacaram invasores persas (Boyle 2006).
O idiota cultural, termo cunhado por Garfinkel (1967) para se referir ator hiper-socializado de autores como Durkheim e Parsons, é um “fanático ideológico, confinado a uma adesão estrita ao dogma” (Wiktorowicz e Kaltenhaler 2006: 299; Moghaddam 2006). De acordo com este modelo de agente, as missões-suicida são entendidas menos como um choque entre grupos políticos do que como um choque entre as civilizações judaico-cristãs e islâmicas (cf. Huntington 1989). O tolo racional, por seu turno, é o termo que Amartya Sen (1977) criou para se referir à concepção de ator hiper-racional que o tornaria incapaz de agir em situações nas quais a maximização da utilidade não é facilmente calculável ou não está em jogo. O welfarismo e o consequencialismo circunscrevem os limites da ação desse tipo de agente (Sen e Williams, 1994). Aplicado à explicação do comportamento dos homens-bomba, o tolo racional é uma máquina de cálculo que visa liberar territórios ocupados pelos meios mais eficientes possível (Sprinzak 2000; Bloom 2005; Pape 2005).
Mas será que esses modelos dão conta da complexidade das ações envolvidas nas missões-suicida? Será que conseguem explicar as variações empíricas encontradas histórica e socialmente? Deixando de lado a questão de gênero, já que os poucos estudos sobre mulheres-bomba sugerem algumas diferenças importantes entre suas ações e a dos homens-bomba (cf. O’Rourke 2008; Jacques e Tylor 2008) vejamos alguns elementos empíricos que nos possibilitem acessar a adequação desses modelos.
Os deterministas culturais (representados aqui pelo modelo do idiota cultural) geralmente associam a propensão para missões suicida com a adesão ao fundamentalismo islâmico. Mas os dados históricos não confirmam esta associação:
• O primeiro ataque suicida conhecido ocorreu em 480 a.C., quando dois espartanos sobreviventes da batalha de Termópila atacaram invasores persas (Boyle 2006).
• Cerca de 600 anos mais tarde, judeus fundamentalistas atacaram invasores romanos.
• Durante a II Guerra Mundial, pilotos japoneses kamikaze e kaiten investiram contra embarcações americanas e, nos anos de 1960, Viet Congs se envolveram em ataques suicidas para liberar seu país dos invasores americanos (Sprinzak 2000).
• Os Tigres da Libertação do Tamil Eelan, grupo não-religioso do Sri-Lanka, foi responsável por cerca de 60% dos ataques suicida entre 1983 e 2000 (Ibid.).
• Apenas 43% dos homens-bomba envolvidos em missões-suicida entre 1980 e 2003 eram claramente religiosos. (Esta porcentagem refere-se a apenas os casos em que se dispunham de dados sobre elementos culturais, i.e., 83% do total) (Pape 2005).
• No mesmo período, fundamentalistas islâmicos conduziram menos da metade de todas as missões suicida no Líbano, Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza (Ricolfi 2005).
Esses dados mostram que muitos grupos culturais, nem todos religiosos, têm se engajado em missões suicida. Mas tão significativo quanto isto é o fato de que os fundamentalistas islâmicos têm recorrido às missões suicida de forma esporádica: No séc. XI no Irã (“Assassinos” contra líderes sunitas); no séc. XVIII em partes da Índia, Indonésia e Filipinas (contra as potências coloniais européias) e, novamente, no séc XX, em diversas partes do mundo islâmico (Dale 1988).
Esses dados mostram que muitos grupos culturais, nem todos religiosos, têm se engajado em missões suicida. Mas tão significativo quanto isto é o fato de que os fundamentalistas islâmicos têm recorrido às missões suicida de forma esporádica: No séc. XI no Irã (“Assassinos” contra líderes sunitas); no séc. XVIII em partes da Índia, Indonésia e Filipinas (contra as potências coloniais européias) e, novamente, no séc XX, em diversas partes do mundo islâmico (Dale 1988).
É verdade que, desde 2003, os fundamentalistas islâmicos têm sido responsáveis pela maioria dos ataques suicidas no mundo. Apesar disso, a maioria, senão todos, tinha um objetivo político específico: a liberação de território (isto é especialmente verdadeiro em relação às missões-suicida no Iraque e no Afeganistão) (cf. Hafez 2006). Os dados sugerem, portanto, que a propensão para se engajar em ataques suicidas não está associada ao fundamentalismo islâmico apenas. Mesmo entre os fundamentalistas islâmicos, fatores políticos estão associados à freqüência dos ataques. Nenhuma constante cultural pode explicar tais variações (Brym 2008).
As teorias da escolha racional, baseadas no modelo do tolo racional, têm se mostrado igualmente incapazes de dar conta das variações nas freqüências das missões-suicida. O caso palestino ilustra este fato especialmente bem.
Durante a segunda intifada palestina (2000-2005), ocorreram 138 missões-suicida. Declarações deixadas pelos mártires, entrevistas com suas famílias e amigos e declarações oficiais por parte das organizações militantes revelam que a liberação do território era uma motivação importante. A análise deste material mostra, no entanto, que, no nível individual, outras razões apareciam de forma ainda mais proeminente: não o desejo de bem-estar coletivo, mas vingança por ações específicas relativas à repressão israelense por parte dos mártires e das organizações (Brym e Araj 2006).
Poder-se-ia argumentar que a vingança é um objetivo tão legítimo quanto qualquer outro em termos de bem-estar individual, mas é difícil crer que seja este o caso quando levamos em conta que o meio para se alcançar tal objetivo (a própria morte) parecer ser incompatível com a noção de bem-estar individual, pelo menos nesta vida. A racionalidade que caracteriza este tipo de ação, contrariamente à lógica estratégica do utilitarismo, baseia-se em um compromisso com valores que compelem o indivíduo a agir mesmo se sua ação os deixa em uma situação pior (Sen 1977). Também seria possível uma defesa um tanto heróica da teoria da escolha racional ao estender seu escopo para fenômenos religiosos ao se argumentar, por exemplo, que grupos islâmicos fundamentalistas “oferecem ... incentivos espirituais aos indivíduos que estão preocupados com o além” (Wiktorowicz e Kaltenhaler 2006: 295). O problema é que esta abordagem que trata a religião como economia baseia-se em uma série de princípios e inferências problemáticas, incluindo sua
“representação psicologista do agente espiritual como um maximizador de utilidade; sua conceituação desfigurante das práticas religiosas como uma forma de tráfico sublimado de utilidades mercantilizadas; ... sua assimilação das organizações religiosas a firmas de negócios que visam ao lucro; .... sua homogeneização crônica das complexidades históricas ... induzidas por um compromisso positivista com a dedução a partir de axiomas universais ... [e] o risco de descaracterizações metafóricas que são inerentes a uma estratégica analítica que procede por meio da extensão de categorias e teoremas para além de seu domínio de derivação e aplicação” (Bryant 2000: 521-2).
Uma crítica semelhante pode ser feita à extensão da noção de mercado para a explicação de fenômenos como o casamento e o suicídio, conforme operadas por Gary Becker (Hamlin 2002).
Com isto, somos levados a concluir que, embora a vingança seja menos importante que a lógica estratégica em casos como o Iraque, as missões suicida não podem ser reduzidas ao ganho estratégico, especialmente no nível individual.
Mesmo no nível coletivo ou organizacional, a lógica estratégica da teoria da escolha racional não pode dar conta de todos os casos. A fim de demonstrar isto, efetuaremos agora uma breve comparação entre a campanha palestina de 1993-1997 e segunda intifada (2000-2005).
No início dos acordos de Oslo (1993) o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina tentaram sabotar as negociações entre as autoridades palestinas e israelenses, temendo que um acordo impedisse que os palestinos ganhassem controle sobre Israel. Para isto, lançaram um pequeno exército de homens-bomba. Apesar disso, não se pode concluir que tal lógica estratégica presida todas as campanhas suicida: a segunda intifada, que teve cerca de 6 vezes mais ataques que a campanha de 1993-97, eclodiu depois que as negociações entre Israel e a autoridade palestina fracassaram, em 2000.
Em termos consequencialistas, também não é certo que todas as missões suicida busquem aumentar o apoio popular de seus organizadores: a análise de mais de uma dúzia de pesquisas de opinião pública conduzidas durante a segunda intifada mostra que a correlação entre o apoio popular e a freqüência das missões suicida do Hamas e do Fatah não era estatisticamente significante (Brym e Araj 2008).
Ainda em relação aos pressupostos consequencialistas da teoria da escolha racional, as pesquisas mostram que enquanto as missões suicida às vezes resultam em pequenas concessões, geralmente falham em conseguir território ou outros ganhos estratégicos: a campanha de 1993-97 não fez com que Israel terminasse as negociações com a autoridade palestina, mas levou à desocupação de grande parte da Cisjordânia e da Faixa de Gaza por parte do exército israelense. Por outro lado, quando as missões ligadas à segunda intifada eclodiram, Israel voltou a ocupar muito da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, o que dificilmente pode ser considerado como um resultado bem-sucedido das missões suicida.
Em resumo: quer se meça a base estratégica das missões suicida palestinas em termos de seus resultados esperados, de um timing específico, de motivações individuais ou de razões organizacionais, às vezes se detecta ações racionais instrumentais, às vezes não. Assim, nem a máquina de cálculo idealizada pelos teóricos da escolha racional nem o homúnculo religioso idealizado pelos deterministas culturais podem dar conta da variedade de casos empíricos conhecidos.
No próximo post, faremos a exposição do modelo de agente desenvolvido por Raymond Boudon, caracterizando o que se conhece como racionalidade ordinária. Ilustraremos a noção de racionalidade ordinária por meio de uma análise do filme palestino de 2005, Paradise Now, dirigido por Hany Abu-Assad.
Uma crítica semelhante pode ser feita à extensão da noção de mercado para a explicação de fenômenos como o casamento e o suicídio, conforme operadas por Gary Becker (Hamlin 2002).
Com isto, somos levados a concluir que, embora a vingança seja menos importante que a lógica estratégica em casos como o Iraque, as missões suicida não podem ser reduzidas ao ganho estratégico, especialmente no nível individual.
Mesmo no nível coletivo ou organizacional, a lógica estratégica da teoria da escolha racional não pode dar conta de todos os casos. A fim de demonstrar isto, efetuaremos agora uma breve comparação entre a campanha palestina de 1993-1997 e segunda intifada (2000-2005).
No início dos acordos de Oslo (1993) o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina tentaram sabotar as negociações entre as autoridades palestinas e israelenses, temendo que um acordo impedisse que os palestinos ganhassem controle sobre Israel. Para isto, lançaram um pequeno exército de homens-bomba. Apesar disso, não se pode concluir que tal lógica estratégica presida todas as campanhas suicida: a segunda intifada, que teve cerca de 6 vezes mais ataques que a campanha de 1993-97, eclodiu depois que as negociações entre Israel e a autoridade palestina fracassaram, em 2000.
Em termos consequencialistas, também não é certo que todas as missões suicida busquem aumentar o apoio popular de seus organizadores: a análise de mais de uma dúzia de pesquisas de opinião pública conduzidas durante a segunda intifada mostra que a correlação entre o apoio popular e a freqüência das missões suicida do Hamas e do Fatah não era estatisticamente significante (Brym e Araj 2008).
Ainda em relação aos pressupostos consequencialistas da teoria da escolha racional, as pesquisas mostram que enquanto as missões suicida às vezes resultam em pequenas concessões, geralmente falham em conseguir território ou outros ganhos estratégicos: a campanha de 1993-97 não fez com que Israel terminasse as negociações com a autoridade palestina, mas levou à desocupação de grande parte da Cisjordânia e da Faixa de Gaza por parte do exército israelense. Por outro lado, quando as missões ligadas à segunda intifada eclodiram, Israel voltou a ocupar muito da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, o que dificilmente pode ser considerado como um resultado bem-sucedido das missões suicida.
Em resumo: quer se meça a base estratégica das missões suicida palestinas em termos de seus resultados esperados, de um timing específico, de motivações individuais ou de razões organizacionais, às vezes se detecta ações racionais instrumentais, às vezes não. Assim, nem a máquina de cálculo idealizada pelos teóricos da escolha racional nem o homúnculo religioso idealizado pelos deterministas culturais podem dar conta da variedade de casos empíricos conhecidos.
No próximo post, faremos a exposição do modelo de agente desenvolvido por Raymond Boudon, caracterizando o que se conhece como racionalidade ordinária. Ilustraremos a noção de racionalidade ordinária por meio de uma análise do filme palestino de 2005, Paradise Now, dirigido por Hany Abu-Assad.
Referências
Bloom, Mia M. (2005) Dying to Kill: The Allure of Suicide Terror. New York, Columbia University Press.
Boyle, Brendan (2006) “Thermopylae: Round One in the Clash of Civilizations”. New York Sun, 4 December. http://www.nysun.com/arts/thermopylae-round-one-in-the-clash/44526/ (acessado em 26 de julho de 2008).
Bryant, Joseph M. (2000) “Cost-Benefit Accounting and the Piety Business: Is Homo Religiosus, at Bottom, a Homo Economicus?” Method and Theory in the Study of Religion, 12: 520-48.
Brym, Robert J. (2008) “Religion, Politics, and Suicide Bombing: An Interpretive Essay”. Canadian Journal of Sociology, 33: 89-108. http://ejournals.library.ualberta.ca/index.php/CJS/article/view/1537/1061 (acessado em 12 de julho de 2008)
Brym, Robert J. and Bader Araj (2006) “Suicide Bombing as Strategy and Interaction: The Case of the Second Intifada”. Social Forces, 84: 1965-82.
Brym, Robert J. and Bader Araj (2008) “Palestinian Suicide Bombing Revisited: A Critique of the Outbidding Thesis”. Political Science Quarterly, 134: 1-15.
Dale, Stephen Frederic (1988) “Religious Suicide in Islamic Asia: Anticolonial Terrorism in India, Indonesia, and the Philippines”. Journal of Conflict Resolution 32: 37–59.
Garfinkel, Harold (1967) Studies in Ethnomethodology. Englewood Cliffs NJ: Prentice-Hall.
Hafez, Mohammed M. (2006) “Suicide Terrorism in Iraq: A Preliminary Assessment of the Quantitative Data and Documentary Evidence”. Studies in Conflict and Terrorism, 29: 591-619.
Hamlin, Cynthia Lins (2002) Beyond Relativism: Raymond Boudon, Cognitive Rationality and Critical Realism. London, Routledge.
Huntington, Samuel P. (1996) The Clash of Civilizations and the Remaking of the World Order. New York: Simon and Schuster.
Jacques, Karen; Taylor, Paul (2008) “Male and Female Suicide Bombers: Different Sexes, Different Reasons?” Studies in Conflict and Terrorism, 31: 304-26.
Moghaddam, Assaf. 2006. “Suicide Terrorism, Occupation, and the Globalization of Martyrdom: A Critique of Dying to Win”. Studies in Conflict and Terrorism 29: 707-29.
O’Rourke, Lindsey (2008) “Behind the Woman Behind the Bomb”. The New York Times, 2 de agosto de 2008. http://www.nytimes.com/2008/08/02/opinion/02orourke.html?_r=2&adxnnl=1&adxnnlx=1223816445-MbxQVK4TKdzcm+bEAUdFUw&oref=slogin&oref=slogin (acessado em 12 de outubro de 2008).
Pape, Robert A. (2005) Dying to Win: The Strategic Logic of Suicide Terrorism, New York: Random House.
Ricolfi, Luca (2005) “Palestinians, 1981-2003”. Pp. 77-129 in Diego Gambetta, ed. Making Sense of Suicide Missions, Oxford: Oxford University Press.
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Sen, Amartya and Bernard Williams (1994) “Introduction”. Pp. 1-22 in Amartya Sen and Bernard Williams (eds) Utilitarianism and Beyond. Cambridge and Paris: Cambridge University Press and Editions de la Maison de Sciences de L’Homme.
Sprinzak, Ehud (2000) “Rational Fanatics”. Foreign Policy, 120: 66-73.
Wiktorowicz, Quintan and Karl Kaltenthaler (2006) “The Rationality of Radical Islam”. Political Science Quarterly, 121: 295-319.
Wright, Robin (2008) “Since 2001, a Dramatic Increase in Suicide Bombings”. Washingtonpost.com 18 April. http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/story/2008/04/18/ST2008041800913.html (acessado em 17 de julho de 2008).
4 comentários:
12/10/2008: "No próximo post, faremos a exposição do modelo de agente desenvolvido por Raymond Boudon, caracterizando o que se conhece como racionalidade ordinária".
Esse blog anda tão quieto... Será que alguém vai soltar uma bomba? Será que vai ser a mesma do CCSA?
Semaninha punk, Lena, com direito a noites em claro e adiamento de aula da pós para dar conta do trabalho. Não tive tempo de arrumar o restante do texto para colocar aqui. Talvez faça isso mais tarde, se a tendinite deixar.
Bj
Não brinque com tendinite e falta de sono, senão elas são capazes de lhe dar uma gastrite de quebra, viu?
^.^
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